domingo, 8 de março de 2009

Perdido na Tarde, quase saudade


Era apenas um desejo perdido na tarde, quase uma saudade.

Buscava alívio nos livros, nos filmes inúteis, nas músicas que apenas aumentavam o desejo ( a quase saudade) perdido na tarde...o pensamento insistia, a alma voava, e iam longe, pra perto de você, pra dentro da sua casa. Procurava por todos os meios a distração, o não lembrar, inútil...o desejo insistia em te procurar.

Como esquecer os braços? os olhos? a pele-cheiro?. Como deixar de desejar, de sentir o que é quase saudade?

Impossível, mas queria esquecer, arrancar você do pensamento, do coração.

Arrancar da vida, embora seja a própria vida, suícidio!

Lembranças de olhos cortantes.

Lembranças do fogo, do calor exausto, dos tempos de fogueira. Chama apagada apenas com suor, com o suor dos dois em chamas, quentes.

Das guerras aflitas, esgrima de linguas.

Saudade, quase um desejo perdido na tarde.

Saudade....

- Alô!

- Oi!

- Saudade de você!

- Então venha!

Era apenas uma saudade, agora é só desejo, não mais perdido, na tarde!



(Luiz wood)

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