
Silêncio,
deixe que apenas as bocas falem,
recolha as nossas roupas,
silencie o rádio e a TV,
feche as cortinas,
não é hora de sol!
Silêncio,
deixe que a toalha fique no chão,
apague todas as luzes,
dobre o nosso cobertor,
não é hora de frio!
Silêncio,
deixe o gato lá fora,
não atenda a porta nem o telefone,
me beije a boca,
não é hora de morrer!
(Luiz wood)
Por que será, bonito meu, que esse poema parece um retrato?
ResponderExcluir