sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

tão louco amor!


Gravuras loucas no branco da parede,
no espelho, um olhar perdido, imagem perigosa,
na mesa de jantar, a toalha suja do jantar de ontem,
mãos e talheres dispostos e jogados no colo.

Em letreiros e neons, a fome bate na porta,
a solidão além dos males, apenas uma paixão,
enfeitando o jardim, esperando chuva e trovão,
na gaveta, uma carta amarela, esquecida.

Na porta, um poeta parado, feito batente,
tantas asas, tantos pensamentos e palavras,
a vida transformada em natureza,
tem chuva, tem sol e desejo latente.

Casa branca vazia, caiada de tons,
meus olhos não viram,
e desesperado sonhei com a tua cabeça,
com teu cheiro, teu amor e sua vida.

Na chuva o mar encheu,
meu olho marejado e tão cheio de mar,
voltou a te buscar,
cegou....!!!!!

Luiz wood

Um comentário:

  1. Continua afiadíssimo... vinho maduro, de excelente cepa... rsrsrs (se bem que um mojito preparado com um bom rum cubano também seja uma delícia!!!)
    Beijos enfarinhados menino/poeta

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