No meu quintal,recolhido atrás da casa,
tem pedra, tem grama,
tartaruga tímida e pomar,
tem cerca mal ajambrada,
tem escondido o teu olhar.
No meu quintal,
bem ali, no portão de entrada,
tem a roseira espinhada,
caracóis e formigas atarefadas,
algumas margaridas desfolhadas,
de tanto bem ou mal-me-querer.
No meu quintal,
escondido no porão,
tem cogumelos aflitos,
restos de vida, tem escuridão,
e porque não tem seu sorriso,
... é repleto de solidão.
( Luiz wood )
Uma mistura de infância e bem querer.
ResponderExcluirUma mistura de boas lembranças e dissabor.
Uma mistura de amor vivido e dissolvido.
A foto resume algo de belo, forte e triste. Margarida, pedra e cor. Adoro a composição de poema/fotos.
Grande abraço.
Calixto - SP
Quando lemos a 1ª vez, passa a impressão de ser singelo, logo percebemos o tanto que é forte e belo, e demonstrado na beleza e "fragilidade" da flor entre pedras, solitária, porém, resistente.
ResponderExcluirWall
Belo e majestoso poema em sua plenitude, ser puro como criança, singelo como a flor e firme como uma pedra.
ResponderExcluirParabéns
Grade abraço
Regina - SP
Este quintal remete a vida:
ResponderExcluir- dura como pedra;
- insensata como criança;
- mortal como a flor.
Tomara esse poeta não seja como o poema.
Abraços
Valeriana - RJ
Lindo, simplesmente!
ResponderExcluir* Para chegar a um quintal..seja ele...um quintal,aonde podemos deparar com gratas surpresas da Vida...há a necessidade de uma porta,um portão...se Vc abrir esta porta ou este portão...as tais surpresas da Vida..surgirão...arrojadamente,mas creio que surgirão como a encantadora Luz que uma estrela suprema possa possuir.A sua,a minha e a de todos nós...Luz da humanidade...Que satisfação Luiz em estar aqui,defronte à tamanha preciosidade em seus poemas * Bjo BETH
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