domingo, 25 de maio de 2008

Verdade

Quando o véu rasgou,
e toda a verdade foi revelada,
meus olhos choraram.
Meus dedos se crisparam,
minha veia saltou.
Agora tudo dá no mesmo....
Um campo verde,
um trilho frio,
a montanha gelada,
o deserto vazio.
Tudo é o mesmo...
Que diferença faz?
Se a paz foi declarada,
se o ódio se completou,
se os olhos de fecharam?
Qual o sentido?
De declamar,
de ser o que se é,
de viver e morrer?
Não existe mais nada
entre eu e a verdade,
entre o ser o que foi,
desejar o que virá,
e o acontecer já.
O véu está rasgado,
o céu desceu,
nuvens se precipitaram,
o desejo morreu.
E se calou....

( Luiz wood )

Um comentário:

  1. Não consigo expor o que sinto em escrita, mas queria registrar aqui que achei tudo lindo, mas aposto que você é um homem solitário(ou talvez mulher, pode estar usando um codinome), sinto que as pessoas quando estão sozinhas são mais criativas.
    Suammy

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