
Suas mãos,
suaves e atrevidas,
ousadamente ligeiras,
e minhas!
São mãos de carinho,
gestos e afagos,
acenos e sinais,
idas e vindas,
seda e bruta,
mãos e vida,
minhas e tuas!
Mãos de repente,
de versos e romance,
de juras e segredos,
unhas e garras,
benção e praga,
tuas e minhas!
Tuas mãos,
garras das minhas,
de trovão e chuva,
lamentos e lamurias,
de risos e feliz,
mãos, tuas,
apenas tuas,
e agora minhas.
Tão mãos, tão tuas,
que agora minhas,
como a garôa,
que molha meus cabelos!
(Luiz wood)
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