Minha pele está solta...no vento da inconstância,
no mal dizer de línguas,
na saudade escarnecida.
Minha vida está derivada,
na ilha desesperada,
na boca amordaçada,
no silêncio exato.
Meus olhos estão fixos,
no poente rompante,
no negrume dos seus,
na cegueira titubeante.
Minhas mãos estão ausentes,
em toalhas nos cantos,
nas roupas amassadas,
no seu corpo suado.
Meu coração está deserto,
nas armadilhas inúteis,
nos caminhos vagos,
nos outonos frios.
Minha alma está desarmada,
nas esquinas onde chove,
nas cinzas de quarta-feiras,
nos remorsos calados.
( Luiz wood )
Cara, que saudades disso aqui, de vc e de tudo ...
ResponderExcluirroubaram meu lep top e perdi esse endereço "mara" ...
estou encantado, lendo tudo de uma única vez, ficando até confuso, sem saber qual e o que comentar, não repare se sair asneiras, pois fiquei extasiado aqui.
lindo pra caralho!! me sinto como vc ... inteiro .
Abração irmão
Klaus - PR/MG
* Como eu desejo sempre saber disso...estar inteiro...e esteja mesmo,e se impõe diante de qualquer obstáculo...Luiz,a cada poema seu,acredito que VC deva sentir tb...eu sinto,eu vivo e eu grito aqui,minhas respostas,minhas conclusões...e esta verdade,está me ensinando e me mostrando,muito...obrigada pelos seus harmoniosos poemas,porque nesta vida..a harmonia nos facilita à tocar em frente * 3 bjs BETH
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