O caminho era tortuoso, mas leve.Caminho percorrido tantas vezes, caminho trilhado a palmo. Conhecido, dedilhado. Sabia cada curva, cada perfume, cada saliência. O simples contato dos pés, das mãos, lhe dizia exatamente onde estava, com um senso de radar, de morcego, de cego...
Poderia percorrê-lo de olhos fechados, abertos, distraído, esperto. Conhecia o caminho mais do que conhecia a própria vida, conhecia à fundo, profundo, profundamente.
Como um sábio que lê, ele lia o caminho em suas minúcias... adivinhava-o antes mesmo de estar nele... antes mesmo de pisar o terreno... conhecia como conhecia a sua própria vida.
Sabia os caminhos. Se fosse mar, teria cartas. Se fosse mapa, seria país, se fosse céu, astronauta. Mas era caminho trilhado.
Era corpo, trilhado.
( Luiz wood )
Caminhos cruzados que deveriam ser trilhados, caminhos conhecidos como a própria vida, somente no imaginário, caminhos que ainda sonho em percorrer ... e viver até a eternidade.
ResponderExcluirPoema forte, belo e utópico.
Prof.
hi my friend!
ResponderExcluir"Sabia os caminhos. Se fosse mar, teria cartas. Se fosse mapa, seria país, se fosse céu, astronauta. Mas era caminho trilhado.
Era corpo, trilhado."
(Luiz Wood)
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"Ninguém querido sabe caminho algum com absoluta certeza,
Os mais sábios da metereologia, erra o tempo de vez enquando,
Cartas para quê(?) Estando no mar tudo se ve.
...Mapa, País, Céu, Astronauta... Escolha, seja você.
teamodolooooooooooooooooooooooo
Célia Bayon.
É um prazer ler e brincar aqui com você.