quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

nuvem, apenas....


Numa nuvem que não tem fim,
houveram violas e trovas ,
caboclas rimas e cantigas de algodão!

Numa nuvem que já não me quer,
haveriam lindezas e fios de cabelos,
bocas molhadas e olhares afiados,

Numa nuvem que é qualquer,
haverá nuvem e fim,
flautas roucas e céu carmesim.

Luiz wood

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

...ledos enganos!


restos de memórias,
e o poeta dedilha a viola,
em lamentosas cordas,
pés tão descalços, que causam sede,
olhos tão vivos, que causam lembranças...
restos de poemas,
em copos já bebidos,
e tantas estrelas num céu alucinado,
e o coro dos anjos dizem, amém...
restos de visões,
e um louco na avenida,
luzes acesas, casas apagadas,
em um mundo revogado,
no nosso ledo engano...poesias!

Luiz wood