domingo, 21 de junho de 2009

obscena....


os relógios proclamaram horas impuras,
badaladas obscenas.....
e a hora de ver você se faz tardia,
aproximam-se ponteiros,
o dia se faz noite,
e mais um dia de um outro dia,
após mais um dia.....
badaladas obscenas
e horas impuras,
maldito relógio,
bendito tempo,
santa tua boca,
obscena como as horas,
impuras como a tua boca....

obscena!


(Luiz wood)

quarta-feira, 17 de junho de 2009

tanto...de você


....tanto à te contar.
cicatrizes longas e loucas,
como as batalhas. Longas e loucas.
....tanto à chorar com você.
lágrimas de mares e dores,
como um rio de você. Tão mar e amor.
....tanto à te dizer.
palavras silentes e gritadas.
como a tua boca. Silenciosa e barulhenta.
....tanto à te amar.
amor de vida e alma,
como você. Vida e alma.


(Luiz wood)

Em mim, meu amor...


Era tanto mar...
tanto amar e você veio,
pra mim, meu amor...
Era tanto olhar...
tanto sentir e você olhou,
pra mim, meu amor...
Era tanto sentir...
tanto molhar e você sorriu,
pra mim, meu amor...
Era tanto céu....
tanto voar e você pousou,
em mim, meu amor,
em mim....


(Luiz wood)

terça-feira, 16 de junho de 2009

Amarei!


Encontrei o meu porto,
encontrei o meu seguro,
o meu lugar e local,
o meu sol e vendaval!

Estarei com você em nuvens,
estarei de mãos dadas,
com o meu amor e lugar,
com minha vida e te amo!

Viverei o seu quintal,
viverei a sua boca molhada,
serei teu e meu,
serei teu cabelo e suor!

Andarei por sonhos,
andarei teus passos soltos,
pés nus e descalços,
mãos soltas e pés!

Te amarei, te amarei,
te amarei, te amarei,
amarei só você,
amarei só você!

(Luiz wood)

segunda-feira, 8 de junho de 2009

As esquinas do meu país!


O meu país tem muitas esquinas...
em todas elas um pedaço teu.
Caminho por elas, como quem caminha em nuvens,
percorro as calçadas, querendo te percorrer.
O meu país tem muitas esquinas...
nelas te encontro nua.
Caminho por você, como quem navega,
navego você, querendo me afogar de você.
O meu país tem muitas esquinas...
em todas elas te encontro.
Caminho por ruas, desertas de você.
em todas as ruas te perco, em todas as ruas te encontro.

(Luiz wood)